segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Emigração

Brasil



O Brasil é uma república federativa formada pela união de 26 estados federados e pelo Distrito Federal. O país conta com 5.564 municípios, 189.612.814 habitantes, bem como uma área de 8.514.876,599 km², equivalente a 47% do território sul-americano.

Em comparação com os demais países do globo, dispõe do quinto maior contingente populacional e da quinta maior área.


Nona maior economia do planeta e maior economia latino-americana, o Brasil tem hoje forte influência internacional, seja em âmbito regional ou global.



O País possui entre 15 e 20% da biodiversidade mundial, sendo exemplo desta riqueza a Floresta Amazónia, com 3,6 milhões de quilómetros quadrados, faz fronteira a norte com a Venezuela, com a Guiana, com o Suriname e com o departamento ultramarino da Guiana Francesa; ao sul com o Uruguai; a sudoeste com a Argentina e com o Paraguai; a oeste com a Bolívia e com o Peru e, por fim a noroeste com a Colômbia.

Os únicos países sul-americanos que não têm uma fronteira comum com o Brasil são o Chile e o Equador.


O país é banhado pelo oceano Atlântico ao longo de toda sua costa norte, nordeste, sudeste e sul. Além do território continental, o Brasil também possui alguns grandes grupos de ilhas no oceano Atlântico como exemplo: Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha (território especial do estado de Pernambuco) e Trindade e Martim Vaz no Espírito Santo.


Há também um complexo de pequenas ilhas e corais chamado Atol das Rocas (que pertence ao estado do Rio Grande do Norte).Apesar de ser o quinto país mais populoso do mundo, o Brasil apresenta uma das mais baixas densidades populacionais.

A maior parte da população se concentra ao longo do litoral, enquanto o interior do país ainda hoje é marcado por enormes vazio demográficos, de colonização portuguesa, o Brasil é o único país de língua portuguesa do continente americano.



A religião com mais seguidores é o catolicismo, sendo o país com maior número de católicos nominais do mundo, havendo parcela significativa da população de confissão evangélica, além do expressivo aumento do desfiliação religiosa nos últimos anos. A sociedade brasileira é uma das mais multirraciais do mundo.


A economia da Franca combina um extenso setor privado com uma intervenção estatal substancial, se bem que em declínio.
Grandes áreas de terrenos férteis, a aplicação de tecnologia moderna e subsídios fizeram do país o principal produtor agrícola da Europa Ocidental.



Tem destaque na indústria automobilística, aeronáutica, alimenticia, ademis de uma agropecuária intensiva e extensiva.




Destacam-se ainda as indústrias mecânicas, eléctricas e químicas, com grande concentração de capitais, geralmente situadas perto dos centros urbanos.





A França também desenvolveu uma extraordinária tecnologia de ponta no ramo da informática além de electrónica em geral e aeronáutica.


Finalmente destaca-se o crescimento da indústria de armamentos, sendo o país uma potência militar.

Até meados do século XIX, o país era essencialmente agrícola, com importantes actividades artesanais. O desenvolvimento dos transportes, na segunda metade do século XIX, acelerou a concentração de actividades industriais em algumas áreas, principalmente próximas dos grandes centros urbanos.

Após a Segunda Guerra Mundial, mais exactamente a partir de 1950, o governo francês estabeleceu algumas medidas proteccionistas de seus produtos frente aos estrangeiros, que foram paulamente abandonadas à medida que a indústria francesa se modernizava, tornando-se mais competitiva. ´

Durante década de 1970 a produção industrial francesa cresceu mais de 33% porém a partir de 1980 o ritmo de crescimento estabilizou-se.






Presidente do Brazil

França




A França é um país localizado no continente europeu, mais especificamente na Europa Ocidental.



Faz fronteira a leste com a Alemanha e Suíça; a sudeste com a Itália e a sudoeste com a Espanha e Andorra; a norte faz fronteira com a Bélgica e Luxemburgo; a oeste é limitada pelo oceano Atlântico e a sul por Mónaco e pelo mar Mediterrâneo.





Uma das grandes incentivadoras e membro-criador da União Europeia, o país foi uma potência colonial no passado, e ainda possui territórios e dependências ultramarinas, em diversos lugares ao redor do mundo.


De todos os grandes estados europeus, foi a primeira a ter a sua formação como estado, sendo sua capital em Paris.



Incluindo os territórios ultramarinos a França tem uma superfície de 675 417 km² e em torno de 64,5 milhões de habitantes.


O francês é o idioma oficial, segundo a constituição, mas outras 77 línguas regionais existem no país.Segundo dados do FMI, a França é a oitava economia mundial, com um PIB de 2,04 trilhões de dólares.


Sua economia é um capitalismo com intervenção estatal não desprezável, desde o fim da Segunda Guerra Mundial.



No entanto, a metade dos anos 1980, reformas sucessivas em diversos setores estão desprendendo progressivamente tais empresas do poder público.


Desda sua formação, a França foi importante política e militarmente no âmbito internacional.



Sendo assim, é um país-membro do Conselho da Europa, União Européia, Zona do Euro e do Espaço Schengen.





É um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, e dispões de tecnologia nuclear, fato que reforça ainda mais sua influência militar no globo.





No século XVII, o grande século para a França, ela foi modificada pelas artes e pela filosofia. Berço do Iluminismo, ela influenciou as revoluções na América, depois a Revolução Francesa foi o exemplo de democracia para o mundo inteiro, desenvolvendo valores de liberdade, igualdade e, desde 1905, laicidade.



Devido ao Renascimento e às explorações, dos séculos XVIII e XIX, a França difundiu sua cultura e língua por diversos povos, no Canadá, África e em algumas regiões do Médio Oriente, Ásia e Pacífico.










quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Amnistia Internacional


A Amnistia Internacional foi fundada em 1961, graças ao advogado inglês Peter Benenson, que reflectiu acerca de uma noticia publicada pelo jornal The Observer, que mencionava o caso de dois jovens estudantes portugueses que haviam sido presos, após gritarem, em via pública “viva a liberdade”, durante o regime de Salazar.


Benenson apelou aos países que se tomasse medidas a fim de ajudar as pessoas privadas da liberdade pelas suas convicções politicas e religiosas, em virtude de preconceitos raciais e linguísticos. Passados dois meses do apelo, representantes de cinco países, criavam bases para um movimento internacional que tinha como objectivo defender os Direitos Humanos.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

D: Ximenes Belo




Quinto filho de Domingos Vaz Filipe e de Ermelinda Baptista Filipe, Carlos Filipe Ximenes Belo nasceu na aldeia de Uailacama, concelho (hoje distrito) de Baucau, na costa norte do então Timor Português.
O seu pai, professor primário, faleceu quando o jovem Carlos Filipe tinha apenas dois anos de idade.
Os anos de infância foram passados nas escolas católicas de Baucau e Ossu, antes de ingressar no seminário de Daré, nos arredores de Díli, formando-se em 1968.

Exceptuando um pequeno período entre 1974 e 1976 – quando esteve em Timor e em Macau - entre 1969 e 1981, Ximenes Belo repartiu o seu tempo entre Portugal e Roma, onde se tornou membro da congregação dos Salesianos e estudou filosofia e teologia antes de ser ordenado padre em 1980.

De regresso a Timor-Leste em Julho de 1981, Ximenes Belo esteve ligado ao Colégio Salesiano de Fatumaca, onde foi professor e director.

Quando em 1983 se reformou Martinho da Costa Lopes, Carlos Filipe Ximenes Belo foi nomeado administrador apostólico da diocese de Díli, tornando-se chefe da igreja em Timor-Leste, respondendo exclusivamente perante o papa.
Em 1988, em Lorium, Itália, foi consagrado como bispo,a nomeação de Ximenes Belo foi do agrado do núncio apostólico em Jacarta e dos próprios líderes indonésios pela sua aparente submissão.
No entanto, cinco meses bastaram para que, num sermão na sé catedral, Ximenes Belo tecesse veementes protestos contra as brutalidades do massacre de Craras em 1983, perpetrado pela Indonésia.

Nos dias de ocupação, a igreja era a única instituição capaz de comunicar com o mundo exterior, o que levou Ximenes Belo a enviar sucessivas cartas a personalidades em todo o mundo, tentando vencer o isolamento imposto pelos indonésios e o desinteresse de grande parte da comunidade internacional e da própria Igreja Católica.

Em Fevereiro de 1989 Ximenes Belo escreveu ao presidente de Portugal, Mário Soares, ao papa João Paulo II e ao secretário-geral da ONU, Javier Pérez de Cuellar, reclamando por um referendo sob os auspícios da ONU sobre o futuro de Timor-Leste e pela ajuda internacional ao povo timorense que estava "a morrer como povo e como nação".


No entanto, quando a carta dirigida à ONU se tornou pública em Abril, Ximenes Belo tornou-se uma figura pouco querida pelas autoridades indonésias.

Esta situação veio a piorar ainda mais quando o bispo deu abrigo na sua própria casa a jovens que tinham escapado ao massacre de Santa Cruz (1991) e denunciou os números das vítimas mortais.


A sua obra corajosa em prol dos timorenses e em busca da paz e da reconciliação foi internacionalmente reconhecida quando, em conjunto com José Ramos-Horta, lhe foi entregue o Prémio Nobel da Paz em Dezembro de 1996.




Na sequência deste reconhecimento, Ximenes Belo teve oportunidade de se reunir com Bill Clinton dos Estados Unidos e Nelson Mandela da África do Sul.


Após a independência de Timor-Leste, a 20 de Maio de 2002, a saúde do bispo começou a esmorecer perante a pressão dos acontecimentos que tinha vivido.

O papa João Paulo II aceitou a sua demissão como administrador apostólico de Díli em 26 de Novembro de 2002.
Após se ter retirado, Ximenes Belo ele viajou para Portugal para receber tratamento médico, no início de 2004, houve numerosos pedidos para que se candidatasse à presidência da república de Timor-Leste.



No entanto, em Maio de 2004 declarou à televisão estatal portuguesa a RTP que não autorizaria que o seu nome fosse considerado para nomeação, decidi deixar a política para os políticos.

Com a saúde restabelecida, em meados de 2004 Ximenes Belo aceitou a ordem da Santa Sé para fazer o trabalho de missionação na diocese de Maputo, como membro da congregação dos Salesianos em Moçambique.
D. Ximenes Belo é doutor pela Universidade do Porto, por proposta da respectiva Faculdade de Letras por isso foi investido em Outubro de 2000, juntamente com Xanana Gusmão e José Ramos-Horta.